Os motores mil cilindradas estão perdendo um pouco de espaço depois de anos de hegemonia, isto ocorre devido os clientes estarem fazendo melhor às contas e percebendo que entre o motor 1.0 e o 1.4, por exemplo, não há grande diferença financeira e que em certos momentos vale à pena. No Brasil durante décadas os carros com motor 1.0 eram quase unanimidade na grande massa, todavia, agora o índice está praticamente demonstrando que há um empate. Com suas vantagens por ser mais barato, econômico e que possui uma reposição de peças mais barata, estes motores fizeram estória.
Atualmente será possível fazer uma análise de qual destes tem um desenvolvimento melhor? Para isso façamos uma breve comparação, por exemplo, entre os motores conhecidos como da velha guarda, como o Rocam, que, aliás, ainda é um dos mais preferidos. Durante algum tempo os “gurus” dos motores ficaram de mãos vermelhas de tanto aplaudir a dinâmica do Rocam, que trouxe uma proposta diferente na mecânica, fazendo um eixo de comando de válvulas que se fixavam em cima dos roletes, quebrando a teoria de montagem sobre mancais de bronze, proporcionando assim melhor dinâmica. Mas, não deixava de ser um motor 1.0 e que só viria a ser, de fato, aplaudido quando chegou ao 1.6.
Os cansados VHT transformaram-se em um verdadeiro Frankstain e já não parece agradar mais, embora a Volkswagen tenha anunciado freqüentes melhoras como no novo formato do filtro de ar e no coletor de admissão. Neste último é possível viabilizar uma melhor uniformidade nas curvas de toque. Isso ocorre devido ao aumento dos dutos e o volume encarnado na perfeita geometria de todas às câmaras internas. Porém, existe uma linha conservadora de usuários que acredita que a sofisticação trouxe maior consumo e menor rendimento.
O EVO está ganhando proporções gigantescas no novo Uno e se mantém com a velha máxima da economia e objetividade. É um motor de grande eficácia para um carro popular e que conserva detalhes importantes como a capacidade de gerar uma potência máxima de 75/73 cavalos e torque máximo de 9,9/9,5 kgfm. Não há nada de muito surpreendente, é a dinâmica da simplicidade e que atende a necessidade de quem precisa de um carro de econômica expressão. Assim o essa geração de motores vai permanecendo firme no mercado e na velha disputa comercial com a VW e seus motores VHT. Especialistas afirmam que o motor do novo Gol é bem mais interessante que EVO, todavia, fica bem mais fácil entender que ambos estão no mesmo patamar, quando se leva em consideração que o Gol VHT consome mais e o Evo é menos potente!
O EVO é uma mistura e/ou fusão da base do FIRE, pela qual se tornou FIRE EVO, consegue se alinhar bem quando utilizado por aqueles que não são amantes da velocidade e querem algo prático, todavia, o que mais se aproxima da junção das qualidades do EVO e do VHT é o Rocam, com seu excelente barulho e coloca o Ford Ka numa pista de corrida com fortes chances de ultrapassagem na primeira largada. Ele é bem dinâmico e não consome tanto quanto o VHT. É uma opção que em alguns casos está um pouco mais caro, inclusive às peças de reposição, porém, entre os motores 1.0 é uma excelente escolha e jamais deixará quem gosta de velocidade associada a economia, parado na pista!
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