O brasileiro é, de fato, muito apaixonado por carros, mas, independentemente desta loucura em se locomover sobre às quatro rodas e ao volante, este ainda é de poder aquisitivo muito resumido. Haja à vista, que o poder econômico concentra-se nas mãos de poucos. Porém, esse não é o nosso tema aqui, deixa isso aos economistas e sociólogos, na verdade o que frisaremos é que não obstante a dificuldade, uma grande parcela da população e usuários de veículos, adquire carros usados. Até aqui tudo bem, esta cultura é normal e aceitável, afinal, nem todo mundo pode comprar um novo, ainda que popular, porém, o problema é justamente na hora de comprar. Existe uma falta de conhecimento que impede que alguns esses negócios sejam justos e acima de tudo honestos.
Nós preparamos algumas dicas para quem pretende comprar um carro usado e não tem muita experiência. A primeira dica é avaliar qual o veículo, ano e verificar com um especialista o real valor de mercado de um carro nas condições em que o estar o veículo da negociação. Com esse conhecimento você deverá avaliar o carro. Será viável que algum mecânico de sua confiança avalie às condições do carro, incluindo o motor, caixa de machas, parte elétrica e funcionalidades. Um veículo pode ter boa aparência na lataria, estar perfeitamente perfumado, parece até que saiu da concessionária naquele momento, mas, pode estar com o motor comprometido, como por exemplo, motor de arranque, que sempre gera problemas em carros já bastante utilizados.
A parte mais importante vem agora, que é avaliar às procedências legais do veículo. Numa empresa especializada, a exemplo de um despachante de sua região, poderá avaliar os documentos, tais como: IPVA, Multas, Seguro DPVAT, entre outros. Existem veículos que vêm totalmente problemáticos em relação a multas de trânsito e por atraso do IPVA. Outro fator importante é saber se ele não está em estado de busca e apreensão. Infelizmente ocorrem casos de mesmo fazendo todas às consultas não ser encontrado nenhuma parcela vigente em caso de carros financiados e após ter sido adquirido pelo comprador, aparece o oficial e a PM para levar o veículo. Com as facilidades que hoje temos de adquirir um carro financiado pagando R$ 1 (hum real) de entrada ou começando a pagar com até 90 dias, muita gente se empolga, vai além das possibilidades, adquire um veículo e depois não tem condições de pagar. Como não pode recuperar o dinheiro investido, acabam vendendo o carro que acaba sendo conhecido como “alienado” ou o famoso “Pokémon”.
Verifique se o veículo é original, porque se existe o “Pokémon” existe o que muitos chamam de “cabrito”. É muitas vezes um veículo clonado, geralmente alguém desmonta um carro e monta outro para disfarçar, quando a origem é de roubo. Já vi vários casos de motores de um carro estar em outro e serem da mesma cor, ter a mesma placa, mas, serem diferentes na origem. Uma boa dica é observar a validade do cinto de segurança e do motor, compare e veja se é igual, qualquer diferença é suspeita. Seja atencioso em olhar a numeração do chassi, que fica ao lado do motor. Você encontrar esse número embaixo do banco do motorista e/ou nos vidros do carro. Verifique bem próximo para identificar algum dano que possa caracterizar uma alteração.
Não deixe de conferir também os papéis minuciosamente, confira o tipo de combustível, cor predominante e os utensílios de segurança. Seja paciente, e não feche o negócio se houver, por exemplo, a falta de alguns documentos que acompanham o veículo, tais como, manual de instruções e funcionalidades, certificado de garantia, e se possível, até mesmo aquela segunda chave que é entregue aos compradores. Obviamente que você não será um avaliador radical, essas são medidas de segurança. Mas, é sempre bom olhar toda à parte técnica, veja, por exemplo, a quilometragem, tente identificar alguma danificação que denuncie alteração. Observe os pneus se estão desgastados o bastante para mostrar que o carro tem mais tempo de estrada.
Observando esses detalhes, com certeza você estará mais seguro na aquisição de seu veículo e não correrá o risco de adquirir uma charrete ou produto de furto ou roubo.

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